quarta-feira, 28 de novembro de 2012
domingo, 25 de novembro de 2012
sábado, 24 de novembro de 2012
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Desespero total! Meu pai, que nunca se relacionava comigo, apercebeu-se que logo me perderá de vista. Ele quer muito uma chance, mas agora é impossível — carpe diem, meu caro! —. Eu tenho dois meses para cumprir meu cronograma de progressão técnica para se apresentar a uma banca de avaliadores excepcionais. Além disso tudo, tem as apresentações, elas simplesmente explodem em fim de ano. Não terei tempo para dar a atenção que ele merece, não agora. Vou ter calma e deixar acontecer.
Essa semana fiquei preso na área restrita de uma biblioteca da minha cidade. Para acessar a tal área restrita era necessário agendamento. Aquele foi meu quinto agendamento. Eu agendei uma consulta para a décima quinta hora do dia. Eu sabia que seria minha última vez naquela biblioteca, pois o fechamento da tal já era notícia muito bem divulgada. Então, claro, eu precisava mais do que nunca acessar a área restrita e obter alguns dados acerca da família que fundou o Cabo de Santo Agostinho.
O expediente da biblioteca comumente terminava às 20h, mas naquele dia terminaria às 17h — alguém tocou a campainha. Tamanho fora o susto quando vi aquela senhora suada e queimada pelo sol e que deveria estar por muito tempo em andanças a pedir-me uma ajuda. Isso nunca, nunca mesmo, ocorreu na região onde eu moro. Após o susto, ajudei-a; depois lamentei-me por ser apenas humano. Mas se fosse Deus, clamaria para não existir. A Terra é uma piada suja. Quando não são as religiões e as divindades, são as artes que fazem amainar a angústia da solidão cósmica —. Nem um funcionário sequer avisou-me que o expediente acabaria às 17h, se é que mais de uma bibliotecária notou minha pessoa — observai que todas as bibliotecárias do mundo me amam muito, por diversos motivos.
Após mais de uma hora e trinta minutos de pesquisa, fiz dormitar. O fato que permitiu isso foi a minha inocência e despreocupação com a tempo que, para mim, só para mim, havia muito.
Eu acordei cerca de uma hora depois sob uma escuridão monstruosa. Gritei e gritei. Quase chorei. Percebi que tinha pavor da escuridão. Apesar de tudo, desesperar-se não era a melhor atitude. Então eu fiz jogar todo o material que estava sobre a mesa no assoalho e deitei-me sobre ela. Fechei os olhos e liguei para os bombeiros. Fiquei esperando cinquenta minutos com os olhos fechados escutando trechos de músicas no meu cérebro — só consegui lembrar de duas música completas. Acho que são minhas músicas favoritas. Postá-las-ei por cá em quaisquer dias desses —.
O fim: fui resgatado e até meu tio, um líder político muito ocupado, abandonou sua agenda para ir até o local. Todos ficaram estupefatos com a negligência dos funcionários públicos. Não estarão a trabalhar em breve naquele local, muito provavelmente. Passo bem.
Amanhã tenho uma festa de "ressaca halloween" para ir. Eu iria apenas para agradar G. V., a anfitrioa. Eu seria o único parceiro acadêmico dela que estará presente na festa. Sei o quanto seria decepcionante sentir a ausência de pessoas importantes num momento importante. Numa única manhã, a minha mãe gastará R$600 — sem mencionar o motorista que me acompanhará em tudo e todas as outras coisas desnecessárias — comigo nalgo que eu nunca gastaria: fantasia para festa de halloween. Estou pensando em não ir para gastar o dinheiro com livros. Sério, eu posso vestir um black tie, mandar alguém fazer uma capa "macabrosa", pesquisar maquilagens vampirescas na Rede, maquiar-me e ir de vampiro.
Carpe diem para mim é ler um livro, ir a um museu e fazer umas loucuras de vez em quando (perder os sapatos num jardim e entrar descalçado na abertura de uma ópera é um mui bem vivido exemplo).
Aqui está uma das músicas que eu lembrei quase que de modo completo na biblioteca:
P. S.: Tenho medo de perder algo importante na festa. Sinto que encontrarei alguém muito especial. Dessa vez, não será como o A., que se tornou um de meus personagens nostálgicos. Mas não gastarei 600R$ em fantasias, francamente. Um absurdo! E vou de auto-carro, na volta eu pego um táxi pois estará tarde para um rapaz de 16 anos.
Aqui está uma das músicas que eu lembrei quase que de modo completo na biblioteca:
P. S.: Tenho medo de perder algo importante na festa. Sinto que encontrarei alguém muito especial. Dessa vez, não será como o A., que se tornou um de meus personagens nostálgicos. Mas não gastarei 600R$ em fantasias, francamente. Um absurdo! E vou de auto-carro, na volta eu pego um táxi pois estará tarde para um rapaz de 16 anos.
sábado, 17 de novembro de 2012
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Passei o dia compondo. Como se isso não bastasse, comporei em sobre a latrina.
[...]
Chá de morango?? Enquanto o tomava, pensei em compor algo com o nome de "As Quatro Vidas de Nefertiti". Ainda não sei a instrumentação e nem o que eu, realmente, gostaria de expressar pondo Nefertiti no meio de minhas criações.
Para resumir, a vida minha está nesse exato estado —a primeira corda do meu violino quebrou e não encontrei o que eu queria nas lojas de música por cá —:
[...]
Chá de morango?? Enquanto o tomava, pensei em compor algo com o nome de "As Quatro Vidas de Nefertiti". Ainda não sei a instrumentação e nem o que eu, realmente, gostaria de expressar pondo Nefertiti no meio de minhas criações.
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Descobri que o nome da cachorra da vizinha se chama Susie. Susie é o nome da minha antiga vizinha que muitíssimo gostava das minhas horas de estudo musicais.
Recebi a carta mais esperada da semana. Já a li sete vezes. Li enquanto escutava Schubert, era um de seus primeiros quartetos de cordas. Após lê-la pela terceira vez, decidi que estava na hora de pôr um vinil com dois concertos para trompa de Mozart. Por mais divino que ele seja, apercebi-me que não era suficiente. Pus, então, músicas angelicais de Schicco Salles. Quando a pus, tomei consciência da minha inquietação interior.
Faz quinze minutos que tomei um banho. Com essa confusão interior em mim, tomarei outro, completamente em silêncio.
Tenho concerto após o ocaso. Não quero mesmo ir. Eu tenho certeza que é por causa dessa minha confusão interior.
Vou ao concerto. Porei meu melhor traje e farei tudo como manda o figurino.
Para piorar tudo, a pessoa mais importante da plateia não estará lá. Acabo de receber a notícia via correio eletrônico que ele terá um jantar. Eu respeito. Ainda bem que eu decidi que não me declararei, pois prometi a mim mesmo que, se, por desventura nossa, ele, a pessoa mais importante da plateia, não fosse, eu distribuiria todas as rosas brancas para as pessoas no Hall do Teatro; e mesmo que eu sofresse, não seria solista nem mais uma vez na nossa relação — eu não queria mesmo me prometer não ser mais solista, mas, de vez em quando, eu faço essas pequenas promessas que dificilmente faço cumprir. De fato, eu sei, sem querer admitir, que seria solista mais inúmeras vezes por ele — . Seríamos parceiros de orquestra sinfônica, e só — agora, depois do que escrevi anteriormente, sabeis que é mentira —.
Estou bem melhor. Agora compreendeis o que eu quis dizer aqui quando disse que escrever e tomar banho são dois modos de sobrepujar — palavra favorita em ação — a efêmera mediocridade da vida?
Dei aulas de astronomia para o meu pai hoje; depois eu lhe ensinei a usar uma bússola. Sinal que o nosso relacionamento está melhor. Isso é ótimo, pois eu não queria não ter um pai.
Estou querendo encontrar o F. G. no concerto, o teólogo italiano que me fez adicionar mais cinco cidades do norte da Itália para serem visitadas no futuro.
Um abraço, meus caros.
P.S.: a pessoa mais importante da plateia agora se vai para longe de mim dizendo: "um abraço do tamanho do planeta Terra". E aí, então, eu fico com medo, pois ele morrerá se tentar me abraçar grandemente. A pensar que eu dei a ideia do abraço do tamanho do planeta Terra, sentir-me-ei extremamente culpado se ele morrer na tentativa de me abraçar grandemente.
Recebi a carta mais esperada da semana. Já a li sete vezes. Li enquanto escutava Schubert, era um de seus primeiros quartetos de cordas. Após lê-la pela terceira vez, decidi que estava na hora de pôr um vinil com dois concertos para trompa de Mozart. Por mais divino que ele seja, apercebi-me que não era suficiente. Pus, então, músicas angelicais de Schicco Salles. Quando a pus, tomei consciência da minha inquietação interior.
Faz quinze minutos que tomei um banho. Com essa confusão interior em mim, tomarei outro, completamente em silêncio.
Tenho concerto após o ocaso. Não quero mesmo ir. Eu tenho certeza que é por causa dessa minha confusão interior.
Vou ao concerto. Porei meu melhor traje e farei tudo como manda o figurino.
Para piorar tudo, a pessoa mais importante da plateia não estará lá. Acabo de receber a notícia via correio eletrônico que ele terá um jantar. Eu respeito. Ainda bem que eu decidi que não me declararei, pois prometi a mim mesmo que, se, por desventura nossa, ele, a pessoa mais importante da plateia, não fosse, eu distribuiria todas as rosas brancas para as pessoas no Hall do Teatro; e mesmo que eu sofresse, não seria solista nem mais uma vez na nossa relação — eu não queria mesmo me prometer não ser mais solista, mas, de vez em quando, eu faço essas pequenas promessas que dificilmente faço cumprir. De fato, eu sei, sem querer admitir, que seria solista mais inúmeras vezes por ele — . Seríamos parceiros de orquestra sinfônica, e só — agora, depois do que escrevi anteriormente, sabeis que é mentira —.
Estou bem melhor. Agora compreendeis o que eu quis dizer aqui quando disse que escrever e tomar banho são dois modos de sobrepujar — palavra favorita em ação — a efêmera mediocridade da vida?
Dei aulas de astronomia para o meu pai hoje; depois eu lhe ensinei a usar uma bússola. Sinal que o nosso relacionamento está melhor. Isso é ótimo, pois eu não queria não ter um pai.
Estou querendo encontrar o F. G. no concerto, o teólogo italiano que me fez adicionar mais cinco cidades do norte da Itália para serem visitadas no futuro.
Um abraço, meus caros.
P.S.: a pessoa mais importante da plateia agora se vai para longe de mim dizendo: "um abraço do tamanho do planeta Terra". E aí, então, eu fico com medo, pois ele morrerá se tentar me abraçar grandemente. A pensar que eu dei a ideia do abraço do tamanho do planeta Terra, sentir-me-ei extremamente culpado se ele morrer na tentativa de me abraçar grandemente.
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
A mosca da nota e outras cousas
Fiquei pensando, antes de vir por cá, se deveria postar ou não. Postá-lo-ei, decididamente. Mas antes...
Perdoem-me. Vi que há novos visitantes por cá. Pode haver uma confusão na mente de vós ao abrir este blogue. Ele é íntimo e muito sentimental e piegas. A minha vida é um sistema solar que nem um humano sequer visitará, um sistema solar tão distante que nossas percepções caem por terra. Minha vida é madeira e pó sobre a mesa. Minha vida é cotidiana, é uma maçã. É isso, tenho a vida de uma maçã bem vermelha. Uma maçã que nunca será posta nas bocas dos que pensam como grandes homens. E se puserem, só visualizarão a sombra de minha vida, como só conseguiram visualizar a sombra dum átomo (http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=foto-sombra-atomo&id=010165120704).
Não precisam continuar lendo. Eu, de fato, uma dia tornarei esse blogue privado, como o diario que escrevo desde os sete nos de idade. Não sofrerei se ficar só. Entretanto, já que até é comum as estrelas agruparem-se pela gravidade, uma boa companhia seria como o café que eu não gosto tanto (prefiro chá). Uma boa companhia seria uma boa companhia (acho que estou no meu ponto alto de sentimentalismo no blogue).
Bom, vamos ao referido em "postá-lo-ei" no início do poste. Meu dia fora ótimo. Dessa vez eu fui para a casa de praia da família. Eu tive a oportunidade, lá, de relaxar e tornar a pôr minhas energias.
Antes que eu comece a escrever novamente notas de diário por cá, transcreverei a minha última nota no meu diário pessoal, nunca antes publicado aqui. Publicá-lo-ei por achar ter acertado na mosca. Até enviarei por carta para a pessoa sobre quem falo nele. Façam conferir:
"Cabo, a 12 de novembro de 2012
Música e literatura. Música e literatura. Música e literatura. Música e literatura. Música e literatura. Música e Literatura. Música e Literatura. Música e Literatura. Música e Literatura. Música e Literatura.
Acordei às 14h no dia 11. Estou tão distante do V. — o nome foi abreviado apenas cá —, ao menos é como me sinto — sinto-me nostálgico, em súmula —.
Quem era eu? Eu era um futuro teólogo. Que hei-de ser no futuro do futuro, pois? Por isso, não prometerei que nunca mais amarei ninguém.
Eu tenho certeza. Eu a tive quando estávamos num autocarro. Antes era-me incognoscível o que eu sentia. O meu enternecimento na presença dele estava além de mim, mas ele — meu amor — agora é "Ele", e respira como uma máquina biológica. Eu tenho ciência, não sou apenas dominado. Ele, dessa vez o V., estava a olhar, absorvido em pensamento, para fora da janela. Fôra um daqueles dias que nos deixam exauridos e ansiosos por silêncio revigorante. Tudo o que desejei naquele momento foi tocar a sua mão, apertá-la e, com isso, como se houvesse uma ligação intensa entre nós dois passar, a minha energia, que o acalmaria e fá-lo-ia sentir-se bem; também senti desejo de acariciá-la. Dele, eu poderia ter apenas aquilo, um único toque, uma única delicadeza, um único ato leve, mas eu seria o homem, de modo impecável, mais feliz do mundo, e para sempre.
E se eu, em sonho, apenas ou ao menos, pudesse tocar seus lábios. Ah! então eu estaria pronto para morrer. Nem minha música seria importante. A única música que dura para sempre, que transpassa as imponências temporais, é a que os nossos ouvidos nunca hão de perceber, é o silêncio. Mas o meu amor, esse eu levarei, para sempre, em meus átomos, o levarei ao ataúde."
É, na mosca eu acertei. Só não sei o que fazer com ela. Acho que não prenderei a mosca — fui profundo: o amor elucidado é um mosca? —, mas a porei em meu quarto. Não me importo se ele quiser sair pelo mundo e mostrar suas asas transparentes para ele.
Por último, vou organizar mais algumas coisas aqui no blogue. Criarei uma tag para a "música da semana", para o "livro do mês" e para "sobre cousas quaisquer". Os dois primeiros assuntos são deduzíveis, mas penso ser necessário explicar-lhes do último: eu falarei acerca d'algo aleatório. Por exemplo, eu escolhi falar sobre chaves agora mesmo. Então, eu vos falarei acerca de chaves agora mesmo.
Não corrigi nada. Estou sonolento. Quero adormecer com meu violino ao lado lendo algo impessoal.
Boa noite estrelada para vós (estou tão pouco melancólico para quem assistiu Trier hoje)! :]
sábado, 10 de novembro de 2012
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Estou sentindo algo que poucas vezes senti. Eu sinto preguiça. Como ela é antiga e nobre. Ela é a alma da minha vida de petróleo, tão antigo quanto as Preguiças Gigantes do Paleogênico.
Foto d'uma Preguiça tirada na matina do domingo passado. |
A preguiça é um lépton na hiperatividade quântica do mundo. A preguiça é a magia do mundo e o mistério para aqueles que nunca tiveram a possibilidade de não ter ou de não desejar sequer morar numa outra cidade.
Apesar da preguiça para todo o planeta, eu vou estudar música. O planeta poderia sofrer — uma moça da UPE veio me "visitar" agora. Na verdade, a minha residência fora selecionada para uma pesquisa acerca d'algo que até agora eu não sei — o planeta poderia sofrer uma inversão geomagnética e tudo poderia estar absolutamente confuso, mas pensaria apenas em minha música.
Eu falei que estava compondo um quarteto de cordas. Minhas criações passam muito tempo em minha mente, depois eu as ponho no papel. Fico em dúvida acerca de publicar a gravação da minha composição aqui junto com o manuscrito — meu pensamento: "todos saberão meu nome... e se sua composição for boa e plagiarem?... sempre não importará... eu acho bonito aquela parte do Lá e Si bemol... eu posso pôr num linque para download... é, eu tenho que parar de esconder minhas criações... todos da sala gostaram... o professor chorou com o tema dos 12 primeiros compassos... e eu adoro músicas em Sol Menor... tenho é que deixar de ser chato e publicar quando a gravação tiver pronta... —.
Eu não acredito mesmo que irei tocar com a pessoa que eu tanto amo. Será um dueto com acompanhamento de um pianista numa peça de teatro. Eu fiquei de fazer os arranjos. A música é do alemão Franz Grüber. Será a apresentação mais linda do mundo.
Preciso finalizar a minha quinta leitura de "Um Sopro de Vida", de "Introdução à Psicologia", minha segunda leitura de "Bilhões e Bilhões", minha leitura preguiçosa de "125 contos de Guy de Maupassant" e começar a ler "Buracos Negros, Universos-bebês e Outros Ensaios" de Stephen Hawking.
Preciso fazer meu trabalho acadêmico de química, preciso concluir minhas responsabilidades com o trabalho acadêmico de inglês dos 52 educandos da minha turma, preciso não desafinar em escalas de três oitavas, preciso escrever acerca do arcadismo de modo bucólico, preciso parar de escrever "preciso", preciso parar de expressar minha ansiedade em meus dedos batendo as teclas do computador como um pianista a martelar no piano com as composições da russa Galina Ustvolskaya, preciso de meu violino agora...
Acho que vou assistir "Trois couleurs: Bleu" de Kieslowski. Alguém já assistiu? Recomendam?
Segua um trailer, logo abaixo, do filme citado no lugar de uma música, que geralmente é instrumental:
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Sério, essas minhas idas não dão muito certo. Agora estou de volta. Sigo no rumo, no ritmo da valsa seguinte:
Andei pensando em vestir meu melhor traje de gala e me declarar na fila do teatro, ou no camarim. Mas concluí que é melhor exercitar minha paciência — eu falei que teria um enorme ramalhete de rosas brancas, joelhos no chão, muitas palavras, enlace de mãos e Chanson Triste (a nossa música) tocada de joelhos? —.
Faz meses que esse blogue está ativo. Penso que agora está na hora de explicar a vós o real objetivo dele.
Esse blogue será numa cápsula do tempo, que guardará retalhos da minha vida até os próximos dois anos. Nesse tempo, ela será fechada com todas as memórias que colecionei e com esse blogue. Por fim, ela será aberta quando eu completar meio século de vida.
Desde a minha tenra idade que pretendia fazer isso. Penso que este deve ser o momento.
O blogue continua...
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