sábado, 23 de junho de 2012

Depois de quarto horas de intensos estudos na linguagem inglesa, eu paro para um intervalo apreciativo, ou seja,  apreciar um pouco  das Artes das Musas.

Apreciei isso:

E depois isso:
E claro, ambas as obras com artistas diferentes no CD em que escuto.
A seguir, um escrito postado no grupo virtual de filosofia da  minha escola acerca de religiosidade, existencialismo e ciência.


Este poste é uma compilação de correios eletrônicos trocados por mim e uma graduando de Psicologia religiosa sobre algumas questões humanas 
que contêm meus pensamentos sobre o assunto. Haverá aqui apenas alguns 
trechos do correio. Em sequência, o correio do segundo sujeito; logo 
após, a reposta do primeiro sujeito, eu. 

Correio eletrônico do primeiro sujeito: 
[...] 

Boa tarde, querido! 



O astrônomo Fred Hoyle teve seu ateísmo abalado pelo princípio 
antrópico e pela complexidade que observou na vida. 
Hoyle concluíu: "Uma interpretação de bom senso dos fatos sugere que 
um superintelecto intrometeu-se na física, na química e na biologia e que 
não há forças ocultas e dignas de menção na natureza" 

Embora Hoyle tenha sido vago sobre quem seja exatamente esse 
"superintelecto", ele reconheceu que o ajuste refinado do Universo 
exige inteligência. 

Beijo! 

[...] 

Resposta do segundo sujeito ao correio eletrônico anterior: 

Cabo de Santo Agostinho, a 6 de Abril de 2012. 
Oi Querida, 


[...]

 Além deste fato, há outro, a tua ansiedade. Quanto para as suas 
verdades, eu recomendo este leitura: 


Sou cético e irreligioso, por vezes, até encharcado de pirronismo. 
Claro, acredito que há uma Energia Suprema desconhecida e 
imperceptível para nós, humanos tão tolos e modestos perante a 
vastidão cósmica, que rege o Universo; mas não com o imperialismo e 
soberania egoísta dos deuses humanos, incluindo o cristão. É algo 
natural que simplesmente está além de nossas aptidões compreensivas. 
Ou terás como resolver o problema teológico da eternidade divina? Deus 
existia antes da criação da luz e do tempo? Ou seria ele o próprio 
tempo? Antes da nossa criação, digo todo o Cosmos, havia apenas Deus? 
Mas realmente pode ele simplesmente existir-se eternamente? Tudo e o 
Todo não deveriam ter o limiar e o findar? 



A Bíblia, tanto como outros livros considerados sagrados, não hão ser 
superiores mais que a classificação de livros que usam da criatividade 
humana gestora de mitologias para dar respostas concretas e convictas 
a estas questões tão perturbadoras, que nem a Teologia, e a Ciência e 
a Filosofia estiveram por responder satisfatoriamente. 



Como assim? Ciência e Filosofia tentando explicar problemáticas da 
teologia cristã? Podem mesmo sê-lo? Ocorre-se que, as explicações 
científicas sobre a origem, a criação e o destino de nosso Universo 
também falham na Ciência e na Filosofia assim como na Teologia. 
Possuir estas tuas verdades são mais confortáveis para ti e a outrem, 
pois não jogar-te-ia num mar de singularidades. Digo, a singularidade da 
Física, na teoria da explicação sobre nossa origem e destino, é uma 
relativa ao vazio teológico das respostas destas perguntas. 



Este é um dos motivos de que sou cético, por vezes, pirrônico. Há 
mais, a ter dependência da da progressão evolutiva, a má religião e 
seus dogmatismos, ouso socialmente considerar, deveram ser extintos 
lentamente ou, tal seja uma vez, de rápido modo. 



Eu poderia simplesmente apresentá-la dados estatísticos do ateísmo 
científico, mas não preferi fazê-lo por meu ceticismo. 


Sobretudo, meu cientificismo cético não deixa-me descrer, por exemplo, 
que há possibilidade de corpos ocuparem dois lugares simultaneamente 
ou na possibilidade da magna capacidade da cognição humana de ler 
outras mentes. Há muito da Espiritualidade, que nos é natural, e 
precisa ser melhor desenvolvido. Não somos a árvore, apenas um dos 
vários ramos de uma longa jornada de crescimento. 



Todo o Drama humano vive apenas em Meio a uma indiscutível 
superioridade cósmica indiferente a todos os nossos feitos. Este fato 
absurdo e desconfortante é apaziguado com as artes, com a Filosofia, 
com a Arte das Musas, com a Beleza e a Estética igualmente indiferente 
para a superioridade cósmica. 


Atenciosamente, 
Lee Ailson. 

P.S.: Não revisei o texto.
Gostaria de possuir condições econômicas favoráveis para comprar todos os livros que eu desejo. Um destes desejados livros é a biografia de Glenn Gould escrita por Otto Friedrich.