O concerto da Orquestra Sinfônica do Recife foi cancelado. Mas eu não vou à aula de inglês. Eu domino a lição que a professora lecionará hoje. Além disso, não haverá aula nos próximos dois dias, que unificando com o fim de semana, poderá resultar em ótimos quatro dias de estudos musicais, ingleses, muito documentário e estudos para a semana de avaliação na próxima semana. Sobre a aula de inglês perdida: eu posso repor com outro turma que está na minha mesma lição.
Agora quero assistir um documentário sobre qualquer assunto relacionado à cosmologia com pudim; depois, eu posso terminar de ler o livro de Lispector.
Não posso esperar pela hora de ler o Livro do Ano na Minha Estante.
Eu achava que meu dia seria péssimo. Todo este pensamento começou quando na ida à escola, percebo, já no autocarro, que esqueço o dinheiro da tarifa. Fiquei inexpressivo quando dei-me conta disto. Então, um bondoso senhor, que preferiu não revelar seu nome, decidiu salvar minha vida pagando minha tarifa. Além de agradecê-lo com muitos "Obrigado! Muitíssimo obrigado, senhor!", disse-lhe que só Deus poderia pagá-lo. É raríssimo que minha pessoa diga-o, já que sou absolutamente cético nestas "questões divinas". Penso que este comportamento pode ser explicado com meu sentimento de desconcerto com a sociedade que vivo. Sou humanista e altruísta, gosto de pensar no que outras pessoas pensarão ou como hão de reagir. Este meu sentimento de desconcerto, faz-me pensar que a visão das pessoas acerca de mim é de amoralidade. Como a maioria das pessoas na sociedade são crentes, isto é, possuem crenças em alguma divindade sobrenatural que rege o cosmos, tento ser componente do grande grupo adotando atitudes que fazem condizer com seus conceitos, suas características, seus fundamentos. Isto demonstra a insegurança que tenho em mim mesmo e como tenho autoestima decadente.
É melhor voltar para o documentário e ao pudim.
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