A seguir, um escrito postado no grupo virtual de filosofia da minha escola acerca de religiosidade, existencialismo e ciência.
Este poste é uma compilação de correios eletrônicos trocados por mim e uma graduando de Psicologia religiosa sobre algumas questões humanas
que contêm meus pensamentos sobre o assunto. Haverá aqui apenas alguns
trechos do correio. Em sequência, o correio do segundo sujeito; logo
após, a reposta do primeiro sujeito, eu.
Correio eletrônico do primeiro sujeito:
[...]
Boa tarde, querido!
O astrônomo Fred Hoyle teve seu ateísmo abalado pelo princípio
antrópico e pela complexidade que observou na vida.
Hoyle concluíu: "Uma interpretação de bom senso dos fatos sugere que
um superintelecto intrometeu-se na física, na química e na biologia e que
não há forças ocultas e dignas de menção na natureza"
Embora Hoyle tenha sido vago sobre quem seja exatamente esse
"superintelecto", ele reconheceu que o ajuste refinado do Universo
exige inteligência.
Beijo!
[...]
Resposta do segundo sujeito ao correio eletrônico anterior:
Cabo de Santo Agostinho, a 6 de Abril de 2012.
Oi Querida,
[...]
Além deste fato, há outro, a tua ansiedade. Quanto para as suas
verdades, eu recomendo este leitura:
Sou cético e irreligioso, por vezes, até encharcado de pirronismo.
Claro, acredito que há uma Energia Suprema desconhecida e
imperceptível para nós, humanos tão tolos e modestos perante a
vastidão cósmica, que rege o Universo; mas não com o imperialismo e
soberania egoísta dos deuses humanos, incluindo o cristão. É algo
natural que simplesmente está além de nossas aptidões compreensivas.
Ou terás como resolver o problema teológico da eternidade divina? Deus
existia antes da criação da luz e do tempo? Ou seria ele o próprio
tempo? Antes da nossa criação, digo todo o Cosmos, havia apenas Deus?
Mas realmente pode ele simplesmente existir-se eternamente? Tudo e o
Todo não deveriam ter o limiar e o findar?
A Bíblia, tanto como outros livros considerados sagrados, não hão ser
superiores mais que a classificação de livros que usam da criatividade
humana gestora de mitologias para dar respostas concretas e convictas
a estas questões tão perturbadoras, que nem a Teologia, e a Ciência e
a Filosofia estiveram por responder satisfatoriamente.
Como assim? Ciência e Filosofia tentando explicar problemáticas da
teologia cristã? Podem mesmo sê-lo? Ocorre-se que, as explicações
científicas sobre a origem, a criação e o destino de nosso Universo
também falham na Ciência e na Filosofia assim como na Teologia.
Possuir estas tuas verdades são mais confortáveis para ti e a outrem,
pois não jogar-te-ia num mar de singularidades. Digo, a singularidade da
Física, na teoria da explicação sobre nossa origem e destino, é uma
relativa ao vazio teológico das respostas destas perguntas.
Este é um dos motivos de que sou cético, por vezes, pirrônico. Há
mais, a ter dependência da da progressão evolutiva, a má religião e
seus dogmatismos, ouso socialmente considerar, deveram ser extintos
lentamente ou, tal seja uma vez, de rápido modo.
Eu poderia simplesmente apresentá-la dados estatísticos do ateísmo
científico, mas não preferi fazê-lo por meu ceticismo.
Sobretudo, meu cientificismo cético não deixa-me descrer, por exemplo,
que há possibilidade de corpos ocuparem dois lugares simultaneamente
ou na possibilidade da magna capacidade da cognição humana de ler
outras mentes. Há muito da Espiritualidade, que nos é natural, e
precisa ser melhor desenvolvido. Não somos a árvore, apenas um dos
vários ramos de uma longa jornada de crescimento.
Todo o Drama humano vive apenas em Meio a uma indiscutível
superioridade cósmica indiferente a todos os nossos feitos. Este fato
absurdo e desconfortante é apaziguado com as artes, com a Filosofia,
com a Arte das Musas, com a Beleza e a Estética igualmente indiferente
para a superioridade cósmica.
Atenciosamente,
Lee Ailson.
P.S.: Não revisei o texto.
Estive cá, a visitar o REFLECTERE.
ResponderExcluirPÉTALAS DE ROSAS BRANCAS, A CAIR E BEIJAR-TE!