terça-feira, 4 de dezembro de 2012

     Meu corpo está cansado..., porque senti demais hoje. O pior de tudo é que fiz reprimir-me. Não, eu só guardei. Guardei por não achar o melhor momento. E vivo um intenso amor não partilhado. Sou paciente.
     Ele não é só minha pérola da Capibaribe, ele também é mon chevalier
     Pensar que estarei muito distante dele em dois meses dói-me os sentimentos. 
     
     Ainda estou com partículas próprias do corpo dele, o seu olor idiossincrático, aquele perfume agradável característico naturalmente de cada pessoa.
     Seu belo e frágil corpo. Todos os seus gestos, todos os seus hábitos, o seu sotaque recifense, tudo isso me faz não ter medo de morrer (estou a ser sincero, apesar de ainda não compreender esse sentimento). E se falei em sentimentos, todos os meus momentos íntimos ou não com ele despertam-me os mesmos sentimentos escritos em meu diário a 12 de novembro de 2012.

    Eu não pretendia escrever por cá hoje. Na verdade, disse para a G. V. que pretendia parar essa parte da minha cápsula do tempo (o reflectere) até fevereiro.
     Por mais dedicado à musica que sou, preciso de mais dedicação.
     Nas palavras do professor, estou "arrasando" com meu grande e atual autoestima e confiança. Estou sendo até mais delicado com meu violino.
     Tal é a dedicação que abstive-me da escrita, e até parei de escrever Ar e Água, romance que comecei a escrever e que será dedicado para aquele sobre o qual eu falei nos parágrafos acima. Se ele for um leitor muito assíduo e perspicaz (ele só é assíduo, por todas as leituras que já vivi com ele), poderá perceber que Ar e Água é uma das muitas declarações de amor que faço para ele.

     Recado dado? Eu escreverei pouco por cá até fevereiro. Está sendo difícil afastar-me da literatura, mas parece que eu não escolhi a música. Por vezes, só de quando em vez, penso que as musas me escolheram na realidade.

     Estudaria música agora. Mas não consigo agora. Preciso descansar meu corpo suado de tanta emoção guardada.

     Até a próxima.

P.S.: Bratz, perdoe-me por não responder seu comentário no poste (não quero ir lá, e não sei o motivo e... não sei). Fico feliz por sua impressões de cá. Agora deves saber que fazes parte da minha memória. Eu tenho seu blogue no meu gerenciador de favoritos, só nunca comento porque sou tímido em comentários nos blogues mesmo — meu pensamento enquanto escrevia: "que a verdade seja dita!" —. És bem achegado por cá.

Outro Pós-escrito: Aliás, perdoem-me todos os blogueiros que leem isso aqui. Um dia eu tomo coragem e publico os rascunhos de comentários que tenho no word.

2 comentários:

  1. Sua primeira frase me prendeu. Sinto-me assim desde ontem... exaurida. E só.
    Não desapareça... sentirei sua falta.
    beijos

    ResponderExcluir
  2. Sim querido, como disse a Margot ... há momentos em que nos sentimos assim mesmo ... exauridos ... mas são fases da vida ... ela gira e o sol nasce todos os dias ... não fique tão sumido mas apareça qdo lhe aprouver. Obrigado pelo carinho do coment e da citação, entendo perfeitamente ... fica bem, pois o tempo passa rapidinho e esta agonia chegará ao fim.

    Beijo grande meu querido, se é q me permite tratá-lo assim tão precocemente, mas sou assim ... te prezo muito desde as referências recebidas da Margot e desde o primeiro contato por aqui ...

    ResponderExcluir