Ela marcou a minha vida. Quase tanto quanto ele. Ele, por sua vez, provou que eu podia amar. O segundo movimento dela, mostrou-me que as angústias do primeiro movimento são superáveis.
Ela é a Sinfonia No. 8 em Si Menor do compositor germânico Franz Peter Schubert. Ele... Ele é só ele mesmo.
A primeira vez que a apreciei em direto foi ao dia 18 de Setembro no Teatro Santa Isabel com a minha amada Orquestra Sinfônica Jovem do CPM. Meu professor particular, chefe de naipe, estava a interpretar também. André Muniz, regente convidado do concerto, conduziu muito bem a orquestra na interpretação d'A Inacabada.
Ela, a Sinfonia, fez-me emocionar e molhar a face de lágrimas no primeiro movimento. Memórias e memórias. Sentimentos e palavras. A agudez dos momentos mais noturnos da vida.
Já no segundo, lembrei que podemos transformar as agudezas em canções de ninar. As lembranças também trouxeram para a consciência que existem raios solares para quebrar a escuridão da noite. E de novo chorei.
Eu não resisto e vocifero "bravo" no final. É claro que ele existe para cousas extremamente excepcionais, mas até a menos notável beleza torna-se excepcional para mim.
Vai, em sequência, a interpretação completa da Oitava Sinfonia de Schubert. Bom deleite!
Certas músicas nos remetem realmente a estados emocionais diferentes... alegre, triste e de novo alegre..ou...como você fica.... emocionado...melancólico e outra vez emocionado.
ResponderExcluirÉ como nossa vida... altos e baixos... duros e macios...
Estive meio ausente... tentando voltar aos poucos.
Beijos querido
Não te preocupes, eu estivo muito ausente.
ExcluirÉ muito linda mesmo! Eu ainda não conhecia. Embora eu goste bastante de música erudita, eu não consigo identificar uma peça muito facilmente. A exceção é a obra do Mahler... basta um acorde e já sei que se trata de alguma coisa dele.
ResponderExcluirBeijos.
Mahler, esse eu escuto e interpreto de joelhos!
ExcluirBeijos!