Em casa, finalmente.
Eu estou muito aliviado por essa semana estar a se findar hoje mesmo. Ela fora impregnada de tensão, ansiedade e interrogações.
Para o fim de semana, eu realmente não pretendia sair de casa. O motivo está em meus estudos e aventuras literárias: desejo dar uma revisada geral no inglês em que estive aprendendo durante 1 ano e seis meses, estudar muito meu violino, ler livros e escrever. Mas, como eu escrevera, agora só posso dizer "pretendia".
Há uma pianista nova na minha agenda pessoal de contatos. O outro fato para a mudança de "pretendo" até "pretendia" é que eu possuo muitos agradecimentos a expressar para ela. Nada melhor que um jantar, estou certo? Quase certo. Um jantar é a melhor atividade para esse gênero de situação. Eu vou ao tal jantar, ela merece muito e a minha mãe insiste.
Ganhei dois novos professores de violino numa única semana. Antes eu possuía dois professores, mas agora o número de educadores duplicou. Isso é bom! O primeiro é do gênero feminino e está a graduar-se na UFPE — na verdade, formar-se-ia este ano se a Universidade não estivesse em greve. Quanto ao segundo, é do gênero masculino, o vi em algum concerto mas não pessoalmente e fui super indicado para ele pelo meu primeiro professor particular. Parece que essa indicação valerá por um desconto no preço das aulas: :]
A única parte difícil de estudar com quatro professores distintos é a diferença marcante no modo de ensinar e os hábitos técnicos que cada um possui e tenta passar para o aluno. Por exemplo, segundo meu primeiro professor particular de violino, o meu mais novo professor toca com as pontas (quase com a unha) dos dedos de tanto estudar cordas duplas, mas eu fui instruído para tocar com os dedos levemente deitados sobre a corda. Atualmente, estou estudando cordas duplas, então estou a adaptar-me ao novo modo. Mas eu não tocarei quase sempre desse modo como o meu mais novo professor. O problema maior é quando o método pedagógico de algum professor é inflexível com outro método, por exemplo, alguns diriam que um hábito diferente que não prejudica o desenvolvimento técnico está absolutamente errado. É como afirmar que música atonal é horrível e imprestável ou dizer que a maior parte da arte contemporânea é desprovida de beleza estética. Nenhuma das afirmações estão certas ou erradas, portanto são cousas relativas cuja percepção delas depende do olhar do observador.
Faltam 30 dias para o meu aniversário de 16 anos. Presentes? Eu aceito que são poucos, mas especiais. Pequenino, pode ser uma margarida. Mas é necessário ser uma margarida escolhida ou cultivada com carinho.
Um abraço e carinhos durante todo o dia fazem bastar. Mas eu adoro livros, e recentemente estive presenteando-me. O que muito diferente de antes, quando eu achava que não merecia presentes. Hoje eu até pergunto se alguém há de me dar presente de aniversário, mas antes eu não sentia importância de ser presenteado.
O meu primeiro presente de aniversário fora comprado hoje por mim mesmo: "O Banquete" de Platão e "Os Sofrimentos do Jovem Werther" de Goethe. Eu possuía o segundo livro numa edição diferente da postada no link, mas ele está com outro pessoa e fora do país.
Mas o melhor presente que me dei hoje foi estar apreciando crianças animadas, felizes e saltitantes conhecendo pontos turísticos do Recife. Esses presentes do acaso são sempre os melhores.
Vou terminar de escrever o poste do dia 23 de agosto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário