sábado, 2 de junho de 2012

Lago Léman, entre a Suíça e a França.

Prometi-os que falaria d'algo que sequer lembro-me já. Mas acho que agora não haverá tanta relevância.
Após a aula particular, encontrei o E. Vi-o através do autocarro, já que o metrô está em greve por cá! Então decidi falar com ele. 
Ocorrerá um importante evento que muito seria do interesse dele. E ele foi. A melhor parte foi que eu percebi sua ansiedade ao falar comigo, além disso, ele pegou na minha mão deliberadamente num momento da conversação na qual não era necessário enquanto falava que começou a escrever dois artigos científicos. Isto foi o suficiente para não sentir-me exaurido por toda a noite.
Então, apreciei a Julia Fischer não só ao violino mas ao piano também. Ela executou um concerto para violino do compositor francês Camille Saint-Saëns e um concerto para piano do norueguês Edvard Grieg. Era belo como ele fazia envolver-se com a cerne estética e metafísica das composições em sua virtuose.
Mas, em esta hora, escuto o segundo movimento do Concerto para Violino de P. I. Tschaikowsky. Todas as vezes que o aprecio fico a imaginar ele e seu possível amante Iosef Kotek a compô-lo e a executá-lo num arranjo para violino e piano às margens do lago Léman. Quiçá, num dia eu escreva algo inspirado nos romances desse russo compositor.
Iosef Kotek (1855- 1885) com Tschaikowsky  à direita,
fotografado em 1877.

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